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Nervosa e cia. agitaram a capital catarinense

por Cássio Casarin


Florianópolis foi uma das cidades escolhidas pela Nervosa, em sua turnê sul-americana (foram 8 shows no Brasil, 1 na Argentina e 1 no Chile). O show foi no dia 1º de fevereiro, um sábado, no Célula. A banda neste ano vai rodar o mundo em comemoração aos seus 15 anos, e a tour não poderia ter começado de forma mais emocionante, no Brasil.


Quem abriu os trabalhos da noite foi a The Damnnation, banda de São Paulo, também formada só por mulheres. As meninas fizeram um ótimo show, tocando um som extremamente pesado e extremo, com destaque para os vocais guturais da vocalista e também guitarrista Renata Petrelli.

Logo após, subiu ao palco a Eskrota, também de SP, banda que vem se destacando no underground nacional, tendo feito apoteóticas apresentações em dois dos maiores festivais de música do Brasil: o Rock in Rio e o Knotfest. O som se resume num crossover rápido e violento, que não deixou a galera nem respirar direito. Fizeram um excelente show sob o comando de sua vocal e guita, Yasmin Amaral.

O próximo show foi dos australianos da Elm Street, banda que foi convidada a abrir todos os shows da Nervosa nessa turnê. Eles fazem um Metal bem tradicional, muito bem tocado e com influências claras de Metallica e Megadeth. A banda deu o seu recado e o público retribuiu.

E chegou a hora da Nervosa, que abriu o show com a música "Seed Of Death", do novo e pesado disco "Jailbreak", seguida de vários clássicos de seus 5 discos. Não poderiam faltar "Death", "Kill The Silence", "Venomous", "Masked Betrayer", "Into Moshpit", entre outras.

Destaque para a presença de palco da banda, em especial à Prika Amaral, que manteve o público na mão durante todo o show, e à Helena Kotina, que agitou do ínicio ao fim. O quarteto tocou também várias músicas do novo albúm, como "Ungrateful", "Kill Or Die" e a própria "Jailbreak", finalizando com "Endless Ambition", excelente faixa que abre o disco.

Rolou também uma jam muito legal com a Yasmin, da Eskrota, nas músicas "Cultura do Estupro" e "Urânio Em Nós". Uma curiosidade sobre esta última canção, que faz parte do primeiro disco, foi que ela deu o pontapé inicial para que a Prika assumisse os vocais da banda. Ela cantou essa música em todos os shows da última tour com a Diva Satânica, ex-vocalista da Nervosa, e com isso percebeu que poderia ser a vocalista. Temos de destacar aqui, o quanto seu vocal potente e poderoso encaixou no som da banda, caiu como uma luva!

Foi uma noite especial, fazia muito tempo que a Nervosa não tocava em Santa Catarina, e o público marcou presença. Agradecimento especial ao Marlon, da MAD Produtora, pela oportunidade de fazermos a cobertura do evento.


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